Doença de Peyronie: pênis torto pode se endireitar? | Clínica Dr. Sérgio Iankowski
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Doença de Peyronie: pênis torto pode se endireitar?

Problema afeta cerca de 9% dos homens com idade superior aos 40 anos.

O principal oponente do pênis é o seu próprio dono, que de uma maneira ou de outra acaba por causar a si mesmo uma série de problemas. Como por exemplo, a impotência psicológica – fator de maior incidência em homens com idade inferior aos 40 anos. Passados os 40, o homem torna-se ainda mais responsável pela sua saúde sexual. E é exatamente, neste período da vida, que 9% dos indivíduos do sexo masculino verificam que o pênis passa a entortar, estamos falando da Doença de Peyronie.

“A Doença de Peyronie é uma desordem comum que, geralmente, se apresenta com dor peniana, curvatura, placa palpável e disfunção erétil”, alerta o autor do livro Ereção e Falha, Falhou Por Quê?, o médico andrologista Sérgio Iankowski – diretor do Instituto de Infertilidade e Andrologia.

Não existe um consenso entre os especialistas, sobre os motivos e como se dá início da doença. No entanto, alguns exames apontam para uma origem traumática (ex.: pequenos traumas durante o ato sexual podem iniciar o processo). Por outro lado, outras situações são consideradas: nódulos abaixo da pele do pênis – cujo nome correto é placa fibrosa, podem ser associados ou não a dor, principalmente na fase inicial da doença que pode levar de um ano e meio até dois anos para estabilizar. “De todo modo, os pacientes devem procurar um bom andrologista para avaliação, já que muitos homens têm receio da placa endurecida ser um tumor por exemplo. Ultrassom, Raios-X e medicações que favorecem a ereção são medidas tomadas para melhor avaliação do ângulo e da placa”, esclarece Sérgio Iankowski.

“A Doença de Peyronie pode ser desgastante para um casal, provocando estresse emocional entre o homem e sua companheira, promovendo relação com dor para ambos. Inclusive, inviabilizando a penetração dependendo do ângulo que se forma. Quando o pênis alcança o formato de gancho, até dificuldade para urinar pode surgir. Além de diminuir o tamanho do pênis em alguns centímetros. Em 20% dos casos a doença pode causar impotência. Em alguns casos o pênis pode afinar da placa em direção à glande (cabeça do pênis) e dificultar a circulação sanguínea, resultando em uma área mais fria na ponta”, destaca.

Diagnóstico

– Em grade parte o diagnóstico é simples, elaborado a partir das reclamações do paciente e palpação da placa, mesmo porque poucas doenças ocasionam achados similares aos da Doença de Peyronie – tais como: estenose de uretra, trombose de corpos cavernosos, tumores penianos e fibrose pós-traumática, salienta.

Tratamento

Segundo Iankowski, em medida em que existem sinais de progresso da placa, dor ou curvatura mínima pode-se optar por drogas administradas via oral (vitamina E, potaba, colchicina) ou injetáveis na placa (esteroides, verapamil, colagenases).

“Se houver curvatura peniana significativa com impossibilidade de penetração vaginal, o tratamento é cirúrgico. A cirurgia realizada é a de Nesbit e consiste na plicatura do corpo cavernoso oposto à placa, retificando o pênis. Algumas técnicas fazem a retirada da placa fibrótica e sua substituição por outro tecido normal. Nos casos de curvatura severa ou ausência de ereção, a única solução é a utilização de próteses penianas”, finaliza o andrologista.

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