Assim como no Brasil, nos Estados Unidos há diversos suplementos disponíveis no mercado que prometem melhorar a vida sexual de homens e mulheres. Se você pensa ou já pensou em experimentar um deles vale a pena dar uma olhada em uma revisão científica que acaba de ser publicada no Journal of Sexual Medicine. Consta que os pesquisadores avaliaram testes feitos com diversas substâncias e concluíram que faltam evidências de eficácia para boa parte delas.
“O dado mais preocupante da revisão é o fato de que muitos produtos comercializados como ‘naturais’ possuem traços de inibidores de fosfodiesterases, mesma classe de medicamento da qual faz parte o Viagra. Um dos estudos levantados pela equipe revela a presença da droga em 81% das amostras de suplementos vendidos sem receita nos Estados Unidos e na Ásia. Vale lembrar que homens com doença cardíaca, que tomam nitratos, podem ter efeitos colaterais graves com o uso de Viagra, bem como aqueles que usam remédios para tratar o aumento da próstata”, alerta o andrologista Sérgio Iankowski, autor do livro Ereção e Falha, Falhou Por Quê?.
Além de alertar contra a falta de evidências, a Sérgio Iankowski também chama a atenção para o fato de os suplementos não serem classificados como remédios (no Brasil também é assim), por isso não há como garantir a qualidade e pureza dos produtos “naturais”, ou seja, sua segurança.