JULHO, 15 – Prevenção da Saúde é o objetivo do dia deles. | Clínica Dr. Sérgio Iankowski
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JULHO, 15 – Prevenção da Saúde é o objetivo do dia deles.

Disfunção erétil não significa o fim da vida sexual de um homem, alerta especialista

Pouco mencionado ou esquecido, no DIA 15 DE JULHO É COMEMORADO O DIA NACIONAL DO HOMEM. A concepção da data tem por finalidade chamar a atenção para a saúde do sexo masculino e viabilizar uma maior equidade entre gêneros. Para o médico Sérgio Iankowski – especialista em andrologia, a disfunção erétil é a primeira pista antes do aparecimento de doenças vasculares ou do coração.

É na intimidade do consultório, muitas vezes maior até do que a da cama, que um homem, geralmente de meia-idade, admite o que para ele é uma das frases mais dramáticas: “Falhei na hora h, em que estava me relacionando com uma mulher ou parceira”.

Tal situação é recorrente no consultório do andrologista Sérgio Iankowski. E ocorre já em um estágio desejável, que acontece na verdade com a minoria dos acometidos pela chamada disfunção erétil.

— A demora em procurar tratamento é comum e com certeza prejudica. Isso acontece justamente com o indivíduo que reluta em aceitar o fato. As mulheres, neste sentido, são mais fortes e estão mais informadas sobre estas questões. O homem chega e se sente constrangido, a gente percebe a fragilidade do momento. É como se fosse um segredo, mas em qualquer consultório médico, seja cardiologista ou outra especialidade, o diagnóstico é algo pessoal do paciente, aponta.

Segundo recente pesquisa encomendada pela SBU, realizada pela plataforma web do Ibope Inteligência, a disfunção erétil atingiu um número surpreendente de homens entre 40 e 69 anos. Nesta faixa etária, 59% já tiveram problema de ereção. Com o avanço da idade, segundo Iankowski, a chamada impotência começa a vir, como um sintoma associado a doenças como diabetes e pressão alta, segundo o médico, as principais causas da impotência.

Essas, além de estados como sonolência, queda da libido e dos níveis de testosterona, maior fragilidade dos ossos, perda de massa muscular, podem estar incluídas na síndrome Metabólica. Tal síndrome, denominada em 1980, é o conjunto de fatores de risco que se acumulam em função de situações como sedentarismo e obesidade.

Segundo o médico, outro sintoma que potencializa a disfunção é a andropausa, versão masculina da menopausa.

— A andropausa e a síndrome Metabólica são coisas distintas, mas andam de mãos dadas.

Mas, ao contrário das mulheres, nem todos os homens passam pela andropausa, uma etapa em que a queda da testosterona (hormônio que regula as atividades sexuais e a virilidade) é acentuada.

— A partir de certa idade, em torno dos 40 anos, todo homem tem queda no nível de testosterona. Mas os que estão em andropausa têm uma queda ainda maior.

Com a diminuição da testosterona, o óxido nítrico, neurotransmissor que relaxa os vasos sanguíneos e possibilita maior fluxo sanguíneo no pênis, gerando a ereção, é produzido em menor quantidade.

A idade, porém, pode não ser o principal problema para muitos. Há um número grande também de jovens, homens com menos de 30 anos, que perdem a potência sexual, principalmente em função de questões psicológicas, que retardam ou diminuem a produção hormonal.

Iankowski alerta para uma questão importante: por volta de 30% da venda dos medicamentos que combatem a disfunção erétil, é direcionada ao público com menos de 30 anos de idade.

— São casos em que não há a necessidade de se ingerir este tipo de medicamento. Para cobrir a falta de confiança, esta atitude acaba sendo uma espécie de fuga do real problema, que tem de ser resolvido no consultório do psicólogo.

Na trilha desta opinião, o andrologista ressalta que a questão emocional entre os jovens é determinante para o desenvolvimento da impotência.

— A grande maioria, diria que mais de 95% dos casos de impotência entre jovens são decorrentes de questões psicológicas. Em geral são períodos alternados, ora de momentos em que dá certo, ora de falha na performance. Já em relação aos homens com mais de 40 anos, na grande maioria das vezes, apesar de questões psicológicas também influenciarem, a causa é orgânica.

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