Falha na hora H? Desmistificando o assunto. | Clínica Dr. Sérgio Iankowski
Acesse nosssa Rádio Web

Notícias

Falha na hora H? Desmistificando o assunto.

Para cada paciente, existe uma estratégia específica de tratamento, avalia especialista.

Assunto pouco provável em bares ou encontros de amigos, especialmente entre os lençóis, a ‘falha na hora H’, considerada um pesadelo por muitos homens, deve ser tratada tal qual uma disfunção do organismo e, sobretudo, passível de cura. Abaixo dos 50 anos de idade, 30% dos homens têm disfunção erétil leve, enquanto que 45% daqueles com mais de 60 anos têm alterações moderadas ou graves. Logo, quanto antes for diagnosticado a causa, mais eficaz será o tratamento.

A disfunção erétil trata-se da frequente incapacidade de iniciar e/ou sustentar uma ereção no ato sexual, impossibilitando a penetração vaginal. “Queda da testosterona pode ser responsável pela dificuldade de ereção, assim como diabetes, hipertensão arterial, insuficiência renal, tabagismo, álcool e medicações (como anti-hipertensivas, antidepressivos, estatinas, etc.). Existem ainda as causas psicogênicas, mais comuns nos homens mais jovens.”, orienta o autor do livro Ereção e Falha, Falhou Por Quê? e diretor do Instituto de Infertilidade e Andrologia, médico Sérgio Iankowski – especialista em Andrologia.

A seguir confira o que é mito ou verdade, de acordo com Sérgio Iankowski:

– Falhei na hora H, já sou considerado impotente.

Mito. Não caracteriza como disfunção erétil o fato do homem eventualmente ‘falhar na hora H’, mas sim quando o problema é recorrente.

– Consigo a ereção, mas não consigo manter até o final, por isso não tenho disfunção erétil.

Mito. Os homens com disfunção erétil podem ter sintomas muito diversos, desde não conseguir ter uma ereção total, ou não apresentar um nível de rigidez suficiente para permitir a penetração até, conseguir ficar rígido, mas não mantêm até ao fim da relação sexual.

– Estou com depressão há dois meses e comecei a ter dificuldades de ereção.

Verdade. São causas da disfunção erétil distúrbios psicológicos diversos e doenças neurológicas (lesões na medula, mal de Alzheimer e Parkinson).

– Sou hipertenso e meu cardiologista disse que posso ter dificuldade de ereção.

Verdade. Doenças vasculares, que causam entupimento das artérias e veias, prejudicando a chegada do sangue ao pênis (hipertensão arterial, aterosclerose) podem contribuir para a disfunção erétil. Não costumam ocorrer nos casos iniciais, mas em pacientes crônicos e, principalmente, com mau cuidado da saúde.

– Excesso de bebida e cigarro podem ser causas da disfunção erétil.

Verdade. Pesquisas apontam que o tabagismo aumenta em 85% o risco de impotência e o álcool também interfere diretamente na função sexual masculina.

– Vasectomia causa impotência.

Mito. De acordo com a Associação de Urologia dos Estados Unidos, a vasectomia simples não causa impotência como um dos efeitos colaterais.

– Tomo estimulante sexual com frequência sem prescrição, e acho que isso não faz mal.

Mito. Por se tratar de um tratamento, todo medicamento deve ser receitado pelo médico, atendendo a necessidade de cada paciente. Esses estimulantes podem causar efeitos colaterais como dores de cabeça, rubor facial e enjoo.

– Meu médico disse que consigo curar a disfunção erétil.

Verdade. O tratamento inicial passa pelas causas reversíveis. Largar vícios e manter uma vida saudável é imprescindível! Em seguida, o médico irá prescrever medicações orais. Se não houver resposta, podem-se empregar medicações injetáveis.

– As pílulas estimulantes não têm funcionado mais, acabou a minha vida sexual.

Mito. Quando as medicações não funcionam, o paciente pode ser submetido à colocação de uma prótese peniana. De acordo com Sérgio Iankowski, existem no mercado dois tipos de básicos de próteses: as maleáveis, compostas por um cilindro metálico envolto numa espécie de silicone e as infláveis, promovem ereção a partir do acionamento manual de um dispositivo.

“Para cada paciente SEMPRE existe uma estratégia específica de tratamento. Mesmo já tendo usado medicação por conta própria, pode haver ainda espaço para as medicações orais quando isso é feito com a orientação de um especialista.”, finaliza Iankowski. Cada caso é um caso! O importante é discutir e desmistificar o assunto.

Receba nossas Newsletters
[mailpress]
      Através do telefone
(51) 9 9914-0026
Nossas Mídias