A Reposição Hormonal | Clínica Dr. Sérgio Iankowski
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A Reposição Hormonal

No homem, a redução dos hormônios sexuais ocorre de maneira muito mais sutil do que na mulher, não há uma queda tão definida e nem um fenômeno tão marcante quanto a última menstruação. No chamado sexo forte, a testosterona, o principal hormônio masculino, começa a cair por volta dos 40 anos de idade e daí por diante sua produção pode reduzir de 1 a 2% por ano.

Os sintomas também não são nada característicos como na mulher. Neles, o declínio dos hormônios sexuais, a chamada andropausa, ainda não é aceita por muitos estudiosos no assunto. Isso porque seus sintomas lembram muito mais o processo de envelhecimento e não ocorrem como um fenômeno fisiológico em todos os homens.

A disfunção erétil e a redução da libido talvez sejam os sintomas mais característicos da andropausa e que mais afligem o homem, coloca o médico urologista Sérgio Iankowski*.

Como indicação de tratamento, a reposição do hormônio masculino pode ser realizada desde que não haja contra-indicações. As mais importantes são as doenças da próstata ou até as alterações inespecíficas do PSA. A reposição pode ser feita através de várias preparações do hormônio masculino, que podem ser administradas por via oral, injetável ou por soluções aplicadas à pele. Seus benefícios são comprovados em melhorar a libido, a ereção, a massa muscular e óssea.

“Há, entretanto, riscos que devem ser monitorados, principalmente devido ao potencial da testosterona em agravar a tendência do aumento da próstata que ocorre com a idade e em estimular uma doença prostática não diagnosticada, entre elas, o próprio câncer de próstata”, destaca o – autor do livro Ereção e Falha, Falhou Por quê?.
É bem certo que o hormônio masculino não causa o câncer de próstata, explica o especialista, “mas também é definitivo o conhecimento de que ele pode ser o gatilho para o crescimento de um tumor maligno até então quiescente. Outras complicações do uso crônico do hormônio masculino são a retenção de líquidos e aumento de glóbulos vermelhos que podem trazer risco de sobrecarga cardiovascular, desenvolvimento de mamas e até apneia do sono”, alerta o médico.

Como a reposição hormonal feminina, aqui também cada caso deve ser minuciosamente investigado e o tratamento instituído individualmente e monitorado com rigor.

(*) Dr. Sérgio Iankowski
– Médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS);
– possui pós-graduações em Infertilidade – pela Fundação Universitária de Fertilidade e Endocrinologia (FUEFE) e pela Fundação Puigvert, Barcelona, Espanha – e em Sexualidade Humana pela Universidade Tuiuti do Paraná;
– integra a Internacional Society for Sexual and Impotence Research (ISSIR), a Sociedade Brasileira de Andrologia (SBA) e a Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana (SBRASH);
– autor do livro Ereção e Falha, Falhou Por quê?.

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